Trump
adia mudança de embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém
"A questão não é se essa
mudança irá acontecer, mas quando”, afirmou a Casa Branca
por
Jarbas Aragão
Durante sua campanha presidencial, Donald Trump, prometeu mais de uma vez mudar a embaixada dos Estados
Unidos para Jerusalém. Antes de tomar posse já havia indicado
como novo embaixador dos EUA em Israel David Friedman, advogado que afirmou
querer trabalhar “na capital eterna, Jerusalém”.
Em sua primeira viagem oficial como presidente, mês
passado, Trump esteve no Muro das Lamentações, onde fez uma oração.
Acreditava-se que ele faria o anúncio, mas ele protelou.
Nesta quinta-feira (1), ele anunciou oficialmente
que está adiando a decisão como parte de seu plano de paz para o Oriente Médio.
Vários países islâmicos disseram que tal anúncio equivaleria a uma declaração
de guerra.
Quase todos os países que mantém relações
diplomáticas com Israel possuem embaixadas em Tel Aviv, pois recusam-se a
reconhecer Jerusalém como a capital do Estado judeu, preferindo seguir as
declarações da ONU que se trata de “território internacional”.
Esse status não é dado a nenhuma outra cidade do
mundo e na verdade é uma estratégia dos palestinos que também desejam
estabelecer a capital de seu futuro estado em Jerusalém Oriental.
A Casa Branca frustrou as expectativas dos
apoiadores de Israel com uma nota oficial lida pelo porta-voz Sean
Spicer. Ele contemporizou, afirmando que “A questão não é se essa mudança irá
acontecer, mas quando.” Ao mesmo tempo, negou que essa desistência temporária
seja um recuo do “forte apoio a Israel” do presidente Trump.
Por sua vez, o primeiro-ministro de Israel,
Benjamin Netanyahu, declarou ter ficado “desapontado” com o anúncio. Porém,
lembrou a “amizade” de Trump com Israel e disse acreditar no “compromisso” do
presidente com a mudança da embaixada no futuro. Com informações das
agências
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