Ezequiel
Teixeira critica “ideologia de gênero” e é atacado por Jean Wyllys
Parlamentar classificou ideologia
como “lixo moral”
por Jarbas Aragão
O deputado federal Ezequiel Teixeira (Podemos/RJ) fez um discurso
contundente contra a imposição da “ideologia de gênero” no Brasil. Ele pediu
que essa agenda tão defendida pelos movimentos LGBT fosse “banida da nossa
sociedade urgentemente”.
Para ele, trata-se de uma imposição feita por uma minoria, que hoje se
disfarça de “luta contra o preconceito”. Lembrando que a maioria da população
do Brasil se declara cristã, o político, que também é pastor evangélico, deixou
claro seu entendimento que a educação sobre sexualidade às nossas crianças é
“dever e direito dos pais e responsáveis” e que “o Estado não pode interferir
nesse poder familiar”.
Em seu desabafo, ele classificou como “acinte” o fato que em muitas
escolas brasileiras ensina-se sobre ideologia de gênero e orientação sexual a
crianças que não tem condições de entender do que se trata.
Teixeira ressaltou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
“prepara uma ofensiva” contra quem tenta impedir esse tipo de instrução nas
escolas públicas. Embora reconheça a importância do Ministério Público,
acredita que essa interferência sobre os conteúdos ensinados é “autoritarismo”,
e deixou claro que isso não deve ser tolerado.
Segundo o parlamentar carioca, Janot “segue a cartilha da
extrema-esquerda para impor às nossas crianças essa bizarra e imoral ideologia
de gênero”. Em tom de desabafo, denunciou que o ministro Barroso, do Supremo
Tribunal Federal concedeu uma liminar que
suspendia uma lei que proibia a questão de ideologia de gênero no município
paranaense de Paranaguá.
Logo após seu discurso, Teixeira foi atacado pelo deputado Jean Wyllys
(PSOL/RJ), que defendeu o que chama de “agenda de equidade de gênero e combate
ao bullying homofóbico”.
Embora a questão religiosa não esteja relacionada diretamente com o
centro do tema, Wyllys insistiu que “Escola não é lugar de proselitismo
religioso… Os deputados [evangélicos] podem dizer o que for que Janot vai
garantir o direito a uma educação livre de violência homofóbica”.
Imediatamente, Teixeira revidou, reiterando que o discurso psolista é a
defesa do “lixo moral que querem importar para o Brasil”.
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