Marcelo
Rezende desiste de quimioterapia por tratamento à base de fé e alimentação
por Tiago Abreu
O apresentador do Cidade Alerta na emissora TV Record, Marcelo Rezende,
desistiu do tratamento de quimioterapia, considerado o mais eficiente contra o
câncer no pâncreas, para tentar um tratamento alternativo, conciliado à leitura
bíblica.
Marcelo segue uma dieta difundida por Lair Ribeiro, com gorduras e
proteínas e sem carboidratos. De acordo com informações divulgadas pelo UOL, visa
“matar as células da fome”.
Em um vídeo, mais magro, Rezende contou que estará iniciando uma nova
etapa em seu tratamento. “Estou indo para o que eu chamo de ‘Farmácia de Deus’,
um local onde estou sendo acolhido, cuidado e, mais do que isso, caminhando no
sentido da cura”, disse.
Rezende reafirma sua preocupação com sua espiritualidade. “Não adianta
você curar o físico sem ter à frente o espiritual. E eu cuido muito do lado
espiritual, porque quem está fazendo essa travessia da cura é Deus, é Ele quem
me conduz”.
Ao lado da filha e do apresentador Geraldo Luís, da mesma emissora,
Marcelo também falou de questões de fé em um vídeo publicado no final de maio.
“Nós vamos ficar a semana inteira em oração, pedindo a Deus que nos abençoe. Eu
agradeço o tanto que vocês estão orando por mim, é isso que me deixa forte para
seguir em frente”.
Geraldo publicou, há alguns dias, uma foto do livro Anticâncer –
Prevenir e Vencer Usando Nossas Defesas Naturais, do médico francês David
Servan-Schreiber, morto em 2011 e que se tratou usando tratamentos
alternativos.
No entanto, Schreiber afirmava que os tratamentos alternativos deveriam
ser feitos como complemento aos trabalhos da medicina. E o câncer no pâncreas é
considerado um dos mais agressivos, mesmo em estágios iniciais. No caso de
Rezende, o estágio é avançado.
“Isso não significa que ele está desenganado. Temos pacientes com a
doença controlada a longo prazo, embora não falemos em uma cura. Mas o jogo não
termina enquanto não chega o apito final”, disse o oncologista Lucas dos
Santos.
O médico também reitera que a quimioterapia seria um processo importante
no tratamento de Marcelo. “Não existem provas contundentes de que esses métodos
tenham resultado no tratamento do câncer no pâncreas. Mas, como também não faz
mal nenhum ao paciente, você não proíbe. Apenas não recomenda com o mesmo
afinco com que indica a quimioterapia”, concluiu.
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