Comunidade LGBT está sendo expulsa das escolas pelos conservadores,
reclama ativista
Toni Reis afirma: "Há um
setor da sociedade que saiu do armário: os conservadores."
por
Jarbas Aragão
O professor e diretor presidente da Aliança Nacional LGBTI, Tony Reis é
uma figura controversa, que já teve grandes embates com quem se opõe à
imposição da agenda gay no Brasil. Ele teve atritos públicos com Silas Malafaia, e tentou impedir que pastores falassem contra
homossexualidade na TV.
Após uma série de derrotas na esfera federal no tocante ao ensino da
chamada “ideologia de gênero” nas escolas, Reis tenta junto à imprensa
transformar isso em violação dos direitos humanos e reclama: “Há um setor da
sociedade que saiu do armário: os conservadores.”
Para o ativista, essa reação após anos de liberdade nos governos
petistas é “preocupante”. Apesar de tudo que já foi mostrado pela imprensa e
por parlamentares como Jair Bolsonaro sobre como essa questão estava impregnada
no sistema escolar, ele insiste que expor crianças à homoafetividade como algo
natural é apenas ensinar “respeito à diversidade”.
No seu entendimento, o movimento LGBT está perdendo força junto às
escolas. “Uma pesquisa mostrou que 70% dos professores não sabem como
lidar com essa questão [ideologia de gênero], então eles silenciam os alunos
sobre ela”, insiste, reclamando que “falta também material
didático-pedagógico”.
Ao analisar os motivos pelo qual isso vem acontecendo, ele reconhece que
os conservadores “acordaram”. Em entrevista ao Globo,
afirmou que os ativistas gays pretendem “processar o Estado” após a retirada de
termos como “orientação sexual” da Base Nacional Comum.
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