sexta-feira, 6 de outubro de 2017

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Ezequiel Teixeira rebate Veja: “evangélicos vão continuar incomodando”
Deputado reafirma compromisso de lutar contra “lixo moral” imposto pela esquerda


por Jarbas Aragão
O jornalista J. R. Guzzo assinou um artigo na revista Veja desta semana que atacou todos os evangélicos. Com o nome de “Essa gente incômoda”, o material tenta estabelecer que os crentes seriam contra a liberdade de religião no Brasil.
“Esse povo, em grande parte do ‘tipo moreno’, ou ‘brasileiro’, vem sendo visto com horror crescente pela gente de bem do Brasil”, escreveu Guzzo, sem especificar quem seria essa “gente de bem”. Estranhamente, ele propõe no corpo do texto algo que ele critica na sua introdução, o fim da liberdade de culto.
O jornalista também disparou contra a bancada evangélica na Câmara dos Deputados: “Os evangélicos são vistos ali como retrógrados, reacionários, repressores, fascistas e inimigos da democracia. Já foram condenados como machistas, homofóbicos e fanáticos”. Em resumo, o grande problema do evangélicos, segundo ele, “está nas suas convicções como cidadãos”.
O texto gerou reações nas redes sociais, afinal uma das revistas mais conceituadas do país tece críticas infundadas à fé de um terço da população. A Veja, nas últimas semanas, dedicou um grande espaço de seu site na defesa da “liberdade” dos artistas envolvidos nas polêmicas do QueerMuseu em Porto Alegre e na “performance” do coreógrafo nu no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Vamos continuar incomodando
Em um vídeo divulgado nesta quinta-feira (5), o deputado federal Ezequiel Teixeira (Podemos/RJ) deu uma resposta pública a Guzzo, que atinge também grande parte da imprensa do país.
Teixeira, que é apóstolo do Ministério Projeto Vida Nova, reclamou que a reportagem estava “incitando ódio a pessoas que são pacíficas e estão na vanguarda dos princípios e valores éticos desta nação”. Seu posicionamento tem um efeito duplo, pois falou tanto como líder evangélico quanto como membro da bancada evangélica.
Admitiu que os evangélicos são um “povo que incomoda”, mas deixou claro que só se sentem incomodados os que defendem a imoralidade. “Somos um povo que verdadeiramente luta pelos valores da família, contra o lixo moral e a pedofilia. E nós vamos continuar incomodando, doa a quem doer”, avisou o parlamentar.


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