Psicóloga
cristã aconselha confissão: “Procure alguém de confiança”
“Muitas vezes nós precisamos
liberar aquele peso”, diz Fabiana Bacelar
por Tiago
Abreu
A psicóloga evangélica Fabiana Bacelar foi entrevistada no programa De
Tudo um Pouco, veiculado pela Rede Super, de Minas Gerais. Na ocasião, a
profissional falou, sob a perspectiva de sua fé, a importância que enxerga em
confissões.
“Falar sobre a dor e sobre os nossos traumas, as nossas expectativas
também é importante, porque nós podemos trabalhar e podemos mostrar para as
pessoas aquilo que sentimos”, destacou a psicóloga.
Fabiana afirmou que, para a confissão, é fundamental que seja alguém de
confiança. “É importante procurar uma pessoa, um profissional ou também um
pastor, alguém que possa ouvir sua demanda e a sua dor”, acrescentou.
“Não devemos expor para qualquer pessoa. A gente precisa confiar naquela
pessoa que está nos ouvindo para entender que ela está disposta para nos
ajudar”, ponderou a psicóloga, que tratou, em seguida, de sua visão geral
acerca de angústias.
“Angústias não devem ser sufocadas pelos nossos sentimentos. Devem ser
expostas ao outro. Muitas vezes, no nosso cotidiano, não conseguimos lidar com
algumas situações. E é por isso que precisamos falar para o outro”, diz.
Foi utilizado até um versículo bíblico para embasar a ideia da
psicóloga. No caso, Tiago 5:16, o qual enfatiza a questão da confissão mútua,
em oração, para contribuir na vida das pessoas que se consideram cristãs.
Assim, Fabiana avaliou o papel do profissional da psicologia. “No dia a
dia, o nosso papel é somente de ouvir, porque as pessoas querem falar. Elas
precisam de falar, precisam de confessar”, contou.
“Acho que esse gancho para o falar e muitas vezes a nossa participação
ali é tão mínima que a gente traz a Palavra sim, traz o conselho, mas digamos
que se fossemos quantificar, em uma hora a pessoa fala 45 minutos”,
acrescentou.
Segundo ela, o paciente tem a oportunidade de expor suas angústias. “É a
vez dela colocar para fora. Esse ato dela faz com que se livre de um peso
mesmo. Igual como a gente está com uma dor física mesmo, um corte, a gente
coloca um remédio”.
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