“Cura
gay” é termo criado pela militância LGBT, diz psicóloga cristã
Marisa Lobo lembra que críticas à
decisão do juiz contrariam os argumentos da “ideologia de gênero”
por
Jarbas Aragão
A decisão judicial autorizando psicólogos a
atender homossexuais que procuram ajuda para as chamadas
“terapias de reversão” gerou grande polêmica na mídia. Logo o mantra “não
existe cura gay” voltou a ser repetido por boa parte da mídia, seguindo a
cartilha de militantes e ativistas LGBT.
De fato, não é possível tratar de uma “cura gay”, uma vez que a
homossexualidade é uma condição e não uma doença. Contudo, para os psicólogos
existe um tipo de suporte que pode ser oferecido àquelas pessoas que não estão
satisfeitas com sua condição e gostariam de ser diferentes.
A decisão do Conselho Federal de Psicologia, emitida em 1999, impedia
essa prática até agora. Desde que foi assinada, a resolução 001/1999 acabou se
chocando com a convicção de psicólogos cristãos como Marisa Lobo, que recebeu
diversas acusações e quase teve
seu registro cassado.
Com a decisão liminar do juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho,
Marisa Lobo acabou sendo ouvida por vários meios de comunicação. Em entrevista
à TV, ela explicou que o termo “cura gay” é ideológico, tendo sido criado pela
militância LBGT
Enfatizando que “não existe cura para o que não é doença”, a psicóloga
esclareceu que os quase 30 psicólogos que fizeram o pedido ao juiz querem é a
liberdade de poder ajudar os homossexuais que procuram auxílio por estarem
insatisfeitos com sua condição.
Ela relata ainda que há pessoas que falam em se matar e tentam obter na
justiça o direito de se tratar. “A própria ideologia de gênero advoga que a
sexualidade é fluída, é dinâmica, é por que ela pode ser mudada de alguma
forma”, asseverou, usando o próprio argumento de seus críticos.
Finalizou lembrando que não há nenhuma pesquisa que comprove que um gay
não pode mudar de orientação sexual, caso deseje.
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