Governo
Temer vota na ONU contra conceito de família como homem e mulher
Ministro Aloysio Nunes mostra que
segue agenda globalista
por
Jarbas Aragão
Em que pese o Brasil ser um Estado laico, muitas das decisões do governo
afetam diretamente a sociedade formada majoritariamente por cristãos. A decisão
do Itamaraty foi rejeitar, durante a Revisão Periódica Universal do Conselho de
Direitos Humanos da ONU os artigos que falavam sobre a proteção dos nascituros
e da “família formada por marido e mulher”.
Isso mostra que, apesar da troca de presidente, a agenda globalista e de
viés esquerdista continua em voga no país. O voto brasileiro faz parte de um
processo realizado a cada quatro anos e meio. Após analisar as recomendações
feitas por países membros da ONU, o país aceitou todas, exceto quatro das 246
recomendações.
Uma das que foi rejeitada era a proposta pelo Vaticano que diz:
“Continuar a proteger a família natural e o casamento, formado por marido e
mulher, como a unidade fundamental da sociedade, e também os nascituros”.
Na última revisão do tipo, em 2012, o governo brasileiro havia aceitado
parcialmente a recomendação do Vaticano de “proteger a família natural e o
casamento, formado por marido e mulher, como a célula básica da sociedade na
medida em que oferece as melhores condições para se criar filhos”.
Para Caio Borges, coordenador do programa de empresas e direitos humanos
da ONG Conectas, a recomendação vinda do Vaticano é “claramente discriminatória
contra as populações LGBT e contra as mulheres. Com essa proposta, o Vaticano
pretendia barrar o casamento igualitário e o direito ao aborto mesmo nos casos
já previstos por lei”.
Inconformados com o posicionamento do chanceler Aloysio Nunes, uma comitiva da Frente Parlamentar
Evangélica, Frente Parlamentar Católica, além de outras lideranças partidárias,
procurou o presidente para pedir a retratação do Brasil em relação ao pedido do
Vaticano.
“Que fique claro, defendo que seja objeto de reflexão a permanência ou
não de Aloysio à frente do Ministério”, destacou Victório Galli (PSC/MT).
No site do Itamaraty não há nenhuma justificativa sobre o posicionamento
brasileiro. Temer não anunciou que decisão irá tomar. Com informações
de Folha
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