“O
mundo grita crise, mas nós cristãos gritamos Cristo”, avalia Marco Feliciano
Deputado acredita que processo
atravessado pelo país também é espiritual
por Jarbas Aragão
O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) concedeu uma entrevista ao
portal Gospel Prime nesta quinta-feira (18), onde avaliou o processo que o país
está atravessando. A grave crise institucional e política, deflagrada por novas
denúncias de corrupção aprofundou o clima de incerteza sobre a nação.
“O Brasil passa por uma sacudidela no mundo espiritual. A oração da
igreja tem transformado o nosso país”, assegurou o parlamentar paulista, que,
por ser pastor evangélico, não foge de fazer uma análise de cunho espiritual.
Ele lembra que o que temos visto nos últimos meses é o descortinar do
“maior cenário de corrupção do mundo”. Ao ponderar que o percentual de cristãos
do país é um dos mais elevados do planeta, sentencia: “tem alguma coisa errada,
que a sociedade toda está adoentada”.
“Eu confio em Deus, ainda que estejamos passando por um juízo, vamos
encontrar um rumo”, sentencia. O pastor, que é conhecido por seu posicionamento
forte, fez um pedido: “Não podemos dar as mãos aos desesperançados, aos
esquerdopatas”.
Fazendo uma breve retrospectiva da história recente do Brasil, avalia
que passamos “13 anos abandonados na mão da esquerda”, mas que agora “estão
caindo um após outro”.
No ano passado, Feliciano foi um dos articuladores do recém-empossado
presidente da República junto ao público evangélico, pedindo orações e apoio a
Temer. “Orei por ele como oraria por qualquer outro”, justifica, lembrando que
interceder pelas autoridades é um imperativo bíblico.
Para Feliciano, todo o processo de impeachment foi uma ação de “momento”
e que o PMDB não seria a “solução”. O pedido do deputado é que, se forem
comprovadas as denúncias, o presidente Temer deveria ter “a hombridade de
renunciar”.
Avaliando que parte da população demonstra estar desanimada com os rumos
do partido, ele faz um apelo: “Não podemos perder a esperança, sabemos que o
mundo grita crise, mas nós cristãos gritamos Cristo” um acredito em um país
melhor
Questionado sobre as profecias que estão sendo lembradas nas últimas
horas, ele dirige-se à Igreja lembrando que “No mundo espiritual ela ora; no
mundo físico ela exerce seu direito de cidadania dando o seu voto”. Portanto,
além de interceder, esse seria um momento para que seja tomado uma postura
pública.
“É preciso que a igreja se levante”, asseverou, lembrando que ano que
vem teremos eleições. “É preciso uma renovação e a igreja tem papel fundamental
nisso”, garante
Referindo-se à sua própria trajetória, como um dos mais bem votados
parlamentares do Brasil, ele sublinhou que “até aqui Deus tem me guardado, pois
tenho sido um homem honesto. No meu caso tentam arrumar situações, mas os
homens e mulheres de bem não podem abandonar a política”.
Cogitado para uma candidatura ao Senado em 2018, Feliciano acredita que
existe a necessidade de uma autoavaliação do povo brasileiro. “Corrupção está
na espinha dorsal do nosso país”, acredita. Portanto, além das grandes ações de
investigação no Congresso, o brasileiro deveria lembrar que existem as
“pequenas corrupções cotidianas”, que são uma questão cultural.
“Não precisa de profecia para ver que existe um principado [de
corrupção], mas ele está caindo”, enfatiza, finalizando com a garantia que
acredita na promessa do versículo de Provérbios 29:2 “quando o justo governa o
povo se alegra”.
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