O
ISLÃ NÃO É UMA RELIGIÃO DE PAZ, LEMBRA LÍDER JIHADISTA
BOKO HARAM PUBLICA NOVO VÍDEO
CHOCANTE
por
Jarbas Aragão
Se no Iraque e na Síria é uma questão de tempo até não existir mais
Estado Islâmico (EI), na África o grupo continua sua expansão. Além do Egito,
onde começa a dar demonstrações que veio para ficar, na Nigéria os jihadistas
possuem sua estrutura mais forte.
O governo nigeriano, hoje presidido por um muçulmano tentou uma nova
investida contra a liderança do Boko Haram, grupo que jurou lealdade ao EI. Mas
depois da divulgação que seu líder Abubakar Shekau fora atingido por um ataque
aéreo na semana passada, ele ressurge em um vídeo chocante para
provar ao contrário.
“Vocês líderes nigerianos, praticam o mal contra o islã, dizendo que o
islamismo é uma religião de paz. Vocês não estão seguindo os princípios do
islã, por isso deverão prestar contas aos muçulmanos. O Islamismo não é o
cristianismo “, declarou. “Você alega ter nos matado, nos ferido, tudo
mentira”.
No vídeo, reproduzido por diferentes
sites africanos, incluindo o Global Christian
News especializado em notícias cristãs, Shekau enfatiza que
ele está vivo e bem de saúde.
“Estou falando hoje, quinta-feira. É noite agora. Pouco tempo depois de
vocês publicarem mentiras dizendo que eu fui ferido num bombardeio… Todos os
meios de comunicação, olhem para mim agora, nenhum de vocês pode afirmar que
estou ferido”, desafiou.
Shekau ainda zombou das forças armadas nigerianas: “Seja paciente …
quando chegar minha hora eu morrerei. Tudo que nos acontece é decidido por
Allah. Estou cumprindo o dever que Allah me deu e nada me acontecerá sem que
ele o permita”.
No final, explicou que o vídeo era para “Buratai [chefe de Estado-Maior
do Exército da Nigéria) e [presidente] Buhari, vocês não podem fazer nada. Em
breve começarei a matar em nome da religião… Em breve começaremos a pulverizar
o perfume de nossa religião … Que Allah nos permita morrer em nome de sua
religião…”
O discurso de Abubakar Shekau não é novidade, repetindo em parte um material do Estado Islâmico divulgado no ano
passado, onde criticava o papa e todos os líderes ocidentais que
ensinavam que o islã quer a paz.
“Esta é uma guerra ordenada por Alá entre a nação muçulmana e as nações
dos descrentes”, dizia o texto que trazia várias referências a textos do
Alcorão, usados como sustentação dos argumentos.
Para o Estado Islâmico, todos os cristãos que não entendem isso “tem
lutado contra a realidade” ao retratar o Islã como uma religião de paz.
Lembrava ainda os leitores muçulmanos que pegar a espada para a jihad é sua
“maior obrigação”.
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