Jihadistas
já mataram 500 líderes cristãos na Nigéria
Bispo católico pede união dos
cristãos contra o “ataque demoníaco" do Islã
por
Jarbas Aragão
Um bispo católico na Nigéria está denunciando que os jihadistas do Boko
Haram mataram pelo menos 500 sacerdotes nos últimos anos. Em um relatório
divulgado pela diocese de Maiduguri, consta que somente em 2014, quando juraram
lealdade ao Estado Islâmico, os extremistas incendiaram 250 igrejas no Nordeste
do país.
O bispo Oliver Doeme lembra que o grupo terrorista ataca todos os não
islâmicos, tendo expulsado recentemente cerca de 80 mil católicos de suas
casas, enquanto mais de 60 mil fugiram para o vizinho Camarões. Os principais
locais da perseguição religiosa são os estados de Adamawa, Yobe e Borno.
Apesar de elogiar os esforços do exército nigeriano, que combate os
insurgentes em várias frentes, ele ressalta: “a batalha contra Boko Haram não
deve se limita ao domínio físico, mas precisa ser combatida no reino
espiritual, pois é um ataque demoníaco”.
Doeme pede a união de todos os grupos cristãos do país, uma vez que há
uma guerra religiosa que já deixou cerca de 100.000 mortos e mais de 2 milhões de refugiados dentro do próprio território.
Metade dos 170 milhões de habitantes da Nigéria professam o
cristianismo. É o segundo país com o maior número de evangélicos do planeta,
com 60 milhões de fiéis. Os católicos são cerca de 20 milhões. Os islâmicos no
país são cerca de 80 milhões.
A administração do presidente Donald Trump recentemente manifestou sua
intenção de vender 12 aeronaves de ataque leve à Nigéria, que seriam
usadas na luta contra Boko Haram. O negócio está encaminhado há alguns meses,
mas fora cancelada pelo ex-presidente Barack Obama em janeiro. Com
informações Christian Times
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