FUNDO
DO GOVERNO DE ISRAEL PODERÁ FINANCIAR TERCEIRO TEMPLO
Criação da Fundação da Herança do
Monte do Templo é importante passo político
por Jarbas Aragão
O terceiro templo pode ter ficado um pouco
mais perto de ser construído, após a Fundação da Herança do Monte do Templo ter
recebido 550.000 dólares como orçamento para “restauração”.
A iniciativa da ministra da Cultura de Israel, Miri Regev e do ministro
para Jerusalém, Ze’ev Elkin, propuseram que essa nova fundação fosse criada
para promover a ligação judaica com o Monte do Templo. Ela será responsável
pela “pesquisa, informação e defesa” da herança histórica e religiosa dos
judeus com o local sagrado, onde foram construídos o templo de Salomão e o
Segundo Templo.
A nova fundação operará junto com o Fundo de Patrimônio do Muro
Ocidental, que já é financiado pelo governo e administra o Muro
Oriental, ou Muro das Lamentações. A estrutura era o muro de contenção para a
base onde o Templo restaurado por Herodes esteve até o ano 70.
Apesar dos protestos de deputados que temem a ira dos muçulmanos que
controlam o Monte do Templo desde 1967, muito comemoraram a decisão.
O deputado Yehudah Glick, que é rabino e tem ligações com o Instituto do
Templo, afirmou: “Depois de muitos e longos meses, alegro-me que nossos
esforços tenham finalmente produzido frutos. Este é um bom momento e graças a
Deus finalmente chegamos lá, apesar do atraso de 50 anos o governo israelense
reconheceu que o Monte do Templo é um sítio nacional, é nosso.”
Enfatizou também: “Precisamos declarar claramente: O Monte do Templo é o
fundamento da história do povo judeu e do retorno à terra desde o início do
sionismo”.
Embora a nova Fundação não tenha anunciado planos de construções,
acredita-se que esse é um importante passo político, que poderá facilitar uma
futura edificação.
A controvertida resolução da UNESCO de outubro de 2016 estabeleceu que
será usado apenas nomes muçulmanos para se referir aos locais sagrados da
Cidade Velha de Jerusalém e criticou severamente Israel por seus “abusos
provocadores que violam a santidade e a integridade” da área.
Desde então os políticos judeus vinham pedindo um posicionamento mais
enfático do primeiro-ministro Netanyahu sobre o assunto. O texto da proposta de
criação da Fundação, declarava que o governo de Israel “deve ser responsável
por impedir a distorção da verdade histórica”
.
Profecia cumprida
Em junho deste ano será comemorado o aniversário de 50 anos da
reunificação de Jerusalém. As forças israelenses conseguiram recuperar a
totalidade da sua capital das mãos da Jordânia em 1967.
Contudo, como parte das negociações, o general Moshe Dayan decidiu
deixar a administração do Monte do Templo com os muçulmanos, que consideram o
local santo por abrigar duas importantes mesquitas: al-Aqsa e o Domo da Rocha.
Para os estudantes da profecia, embora seja incompreensível como as
autoridades judaicas tivessem concordado, isso será resolvido quando o tempo
tiver chegado. Afinal, segundo as profecias de Daniel, o falso Messias –
Anticristo – terá de fazer um acordo “com muitos” para trazer paz a Israel.
Acredita-se que isso envolverá a questão da soberania do Monte do Templo
em Ezequiel, o profeta descreve uma visão em que Deus revela os detalhes de um
templo restaurado.
Ainda que esteja localizado no centro do centro de Jerusalém, os
muçulmanos não o reconhecem como território israelense e impedem que seja feito
no local a realização de orações por parte de judeus e de cristãos.
Paralelo a isso, existe um anseio crescente da parte de muitos judeus
para que eles retomem não só as orações, mas também os sacrifícios. Por isso o
interesse do governo em voltar a investir no local e promover sua importância
religiosa causou tanto impacto. Com informações WND
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