terça-feira, 29 de agosto de 2017

Notícias e Informações

Cunha diz ser evangélico, mas quer ajuda do papa para sair da cadeia
Ex-deputado critica a “ditadura da República de Curitiba”


por Jarbas Aragão
Preso há quase um ano, o ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha tem procurado de todas as maneiras obter um habeas corpus e responder em liberdade às acusações de corrupção que pesam contra ele.
Apesar de se dizer evangélico, ele tomou uma medida drástica: apelou para o papa. Segundo a carta-protesto divulgada por ele, Cunha foi injustiçado enquanto outras pessoas envolvidas na mesma operação da Lava Jato já foram libertadas.
Escrita da carceragem do Complexo Médico Penal, em Curitiba, onde está preso, a carta é uma crítica contra o ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) e o que ele chama de “ditadura da República de Curitiba”.
A frase é uma alusão aos trabalhos do juiz Sérgio Moro e os procuradores da força-tarefa que vem expondo a público os desmandos ocorridos principalmente durante os governos petistas.
Preso desde outubro do ano passado, Cunha se compara a José Dirceu, que já foi solto, e reclama do acordo firmado com os donos da JBS, quem ele afirma serem próximos de Fachin.
Ainda que mencione o papa, o ex-deputado não explica o que espera do pontífice, uma vez que, como ele mesmo afirma, não é “o representante de Deus na Terra”. Para Cunha, o que ele sofre é uma injustiça, uma vez que membros da família de Aécio Neves e o ex-deputado Rocha Loures, que foram detidos pela Polícia Federal a menos tempo, já estão soltos.


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