DEUS BOTOU A MÃO, DIZ BRUNO
SOBRE TENTATIVA DE SUICÍDIO
O atleta cumpre
pena de 22 anos pela morte da modelo Eliza Samúdio, com quem teve um filho
por Leiliane Roberta Lopes.
O ex-goleiro Bruno
concedeu uma entrevista ao Globo Esporte e falou sobre como ele
tem vivido nesses seis anos de prisão.
Condenado a 22
anos, hoje ele está sendo assistido na Apac de Santa Luzia, uma ONG que
trabalha de forma humanizada com prisioneiros.
Ao falar sobre esse
período de reclusão, Bruno reclamou da qualidade dos presídios comuns chegando
a dizer que são “desumanos”. Falou também que ficou em depressão e precisou ser
medicado.
“Eu tive a
infelicidade de me deparar com a depressão. Eu tentava dormir e o sono não
vinha. Eu tentei procurar uma saída nos remédios”, afirmou.
Além da depressão,
Bruno também tentou o suicídio. “Eu cheguei ao ponto de perder o equilíbrio,
acabei tentando o suicídio amarrando um lençol na grade e me joguei. Acabou que
Deus botou a mão naquele momento ali e não permitiu que eu tirasse a minha
própria vida”, disse.
Bruno também conta
que foi agredido quando estava no presídio de Nelson Hungria. Um programa de TV
divulgou que ele faria parte de um grupo de extermínio e um detento o agrediu
com uma faca durante o banho de sol.
“Foi um corte no
braço, mas graças a Deus pegou de raspão. Consegui superar essa situação e vir
para Apac”, diz o atleta que treina para um dia voltar para o futebol.
“Se eu tivesse
ficado no sistema comum, eu teria encerrado a minha carreira. Mas depois que eu
vim para a Apac, onde tenho condição de estar treinando, de estar trabalhando,
aprendendo novas profissões… Depois que eu vim para cá eu voltei a ter
esperança”, confessa ele que até 2018 pode receber o direito de cumprir a pena
no regime semiaberto.
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