22 PAÍSES ÁRABES OFERECEM
“PROPOSTA DE PAZ” PARA ISRAEL
Iniciativa ecoa
passagens das Escrituras sobre semana profética
por Jarbas
Aragão.
Dois dias após o ministro israelense
da Defesa, Moshe Yaalon, anunciar sua renúncia, afirmando não confiar mais no
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ainda se especula o que estaria
acontecendo nos bastidores.
A decisão inesperada abriu caminho
para que o ministério da Defesa fosse entregue ao ultranacionalista Avigdor
Lieberman. Ele supervisionará as atividades do exército nos chamados
“territórios ocupados”, da Palestina.
Surpreendentemente,
22 países árabes, incluindo a Arábia Saudita, os Estados do Golfo, Jordânia e
Egito, anunciaram que estão prontos para discutir com Israel uma iniciativa de
paz. Essa coalizão estaria disposta a mudar sua atitude em relação ao Estado
judeu, o que incluiria retomada das relações diplomáticas, de acordo com o Israel National.
A emissora de TV
Channel 10 divulgou que esses países árabes têm enviado mensagens para o
governo de Israel através de vários emissários, incluindo o
ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. Como resposta, Israel precisa
anunciar uma “retirada” da Judéia e Samaria, nas regiões reclamadas pela
Autoridade Palestina.
Essa iniciativa de
paz saudita, foi sugeria pela primeira vez em 2002, mas rejeitada por Israel. O
governo rejeitou na época o chamado “direito de retorno” de milhões de
descendentes dos árabes que fugiram do território de Israel em 1967.
Nas vésperas da
“guerra dos seis dias”, milhares abandonaram voluntariamente o país por temiam
ser pegos em meio ao conflito. Apesar da desvantagem numérica, Israel saiu
vencedor e retomou porções do seu território histórico.
Agora, as fontes
diplomáticas reiteram que existe o desejo dos dirigentes dos países árabes que
não possuem relações diplomáticas com Israel de mudar a sua atitude. Eles
desejam ter um papel ativo na mediação entre Israel e a Autoridade Palestina.
O anúncio ganhou
destaque por ocorrer dias depois de o presidente do Egito, Abdel Fattah
al-Sisi, exortar israelenses e palestinos a retomaram as conversas,
oferecendo-se como mediador.
Mahmoud Abbas,
presidente da Autoridade Palestina agradeceu e disse estar disposto. Aliados de
Benjamin Netanyahu afirmam que “Israel está pronto para participar com o Egito
e outros países árabes no avanço do processo diplomático visando a estabilidade
na região.”
Implicações
proféticas
Rapidamente, sites
especializados em profecias começaram a publicar artigos lembrando das
características da “semana profética” de paz de Israel [7 anos] de Daniel 9:27,
e de passagens como 1 Tessalonicenses 5:1-3 que falam sobre uma falsa paz na
região.
A aparente mudança
de atitude do governo de Israel chama atenção por vir em um período em que a
pressão internacional está se intensificando. Representantes de mais de 20
países e organizações como a ONU e a União Europeia se reunirão dia 3 de junho
para debater uma “retomada urgente” do processo de paz entre a Palestina e
Israel.
O encontro será em
Paris, e não contará com representantes de Israel. O chanceler francês,
Jean-Marc Ayrault disse em entrevista recente: “Não podemos ficar sem fazer
nada, precisamos atuar antes que seja tarde demais”.
Explicou ainda que
a base dessa reunião promovida pela França será justamente a “Iniciativa de Paz
Árabe”, de 2002, retomada agora pelos 22 países.
Segundo essa
proposta, Israel deve abandonar todo o território ocupado desde 1967 e aceitar
o estabelecimento de um estado da Palestina independente, cuja capital seria
Jerusalém ocidental.
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