“PERDOE-OS”, PEDIU MENINA
QUEIMADA VIVA PELO ESTADO ISLÂMICO
Líder cristão
alerta que o mundo inteiro será atingido pelo terror em breve
por Jarbas
Aragão.
Uma menina de
apenas 12 anos de idade foi queimada viva por soldados do grupo terrorista
Estado Islâmico (EI), em Mossul, norte do Iraque. De acordo com a mãe dela,
jihadistas vieram até a casa da família exigir o pagamento da “taxa religiosa”,
a jizya.
Esse tipo de
cobrança é descrito no Alcorão como uma obrigação dos não-muçulmanos que vivem
entre os seguidores de Maomé. Nos locais dominados pelo EI tornou-se uma regra
taxar os cristãos que não fugiram.
Segundo
testemunhas, soldados “estrangeiros” que lutam na região bateram na porta da
casa e disseram: “Ou vocês pagam a jizya ou saem agora”. A mãe pediu: “Esperam
alguns segundos, a minha filha está no chuveiro”.
Isso irritou os
islamistas, que não queriam esperar. Por isso, decidiram colocar fogo na casa.
Mãe e filha saíram de casa, mas a menina acabou tendo queimaduras de quarto
grau, que lhe tiraram a vida algumas horas depois. Suas últimas palavras foram
“Pedoe-os”, uma expressão que lembra o pedido de Jesus a Deus durante a
crucificação.
Esse testemunho
está sendo divulgado por Jacqueline Isaac, uma defensora dos direitos humanos
que vem dando palestras sobre perseguição religiosa no mundo todo. Ela lembra
que a população cristã na região da Síria e Iraque está diminuindo rapidamente,
mas ainda existem pessoas que resistem bravamente e pagam por isso.
Martin Hermis
Dawood, importante líder da comunidade cristã do Iraque, afirmou que, se nada
for feito, dentro de no máximo cinco anos não haverá mais cristãos nos lugares
dominados pelo Estado Islâmico.
Segundo
estimativas, dos cerca de 1 milhão e 300 mil cristãos que viviam no Iraque
antes do começo da guerra civil, restaram menos de 400 mil hoje.
Para Dawood existe
muita hipocrisia da mídia, pois não se dá o mesmo destaque às mortes diárias no
seu país embora todo ataque terrorista na Europa vire capa de jornal.
“Sabemos muito bem
que nem todo muçulmano é terrorista, mas há uma cultura de violência em
ascensão no Oriente Médio. Há uma luta acontecendo e o mundo inteiro será
atingido por esse fogo num futuro não muito distante”, alertou. Com
informações de Independent
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