ARQUIDIOCESE ADOTA
IDEOLOGIA DE GÊNERO EM SUAS DIRETRIZES PASTORAIS
Cartilha com ações
pastorais fala sobre acompanhamento de público LGBT
por Jarbas
Aragão.
A Arquidiocese de
Belo Horizonte lançou uma cartilha sobre família que está gerando polêmica e
até mesmo revolta entre os católicos brasileiros. O livreto do “Projeto de
Evangelização Proclamar a Palavra”, mostra como as teses sobre a ideologia de
gênero deveriam ser abordadas quando se fala sobre família hoje em dia.
O material
relativiza a compreensão da família como instituição, sugerindo que as pessoas
podem ter “identidades sexuais” diferentes daquelas com as quais nasceram.
Essas diretrizes pastorais fazem parte de um planejamento das atividades entre
2017 e 2020.
Com 31 páginas, o
texto apresenta as dez “prioridades pastorais” que deveriam ser desenvolvidas
dentro do trabalho da Arquidiocese. Nas duas páginas que falam sobre o
compromisso da igreja com as famílias (18 e 19), dois parágrafos trazem
afirmações relacionadas com os preceitos da ideologia de gênero. Ele pode ser lido na
íntegra aqui.
Em um dos
parágrafos lê-se: “O matrimônio, no qual mulher e homem procuram, segundo a
graça de Deus, corresponder ao mais profundo de sua vocação, tem valor para a
Igreja e para a sociedade, e não restringe a compreensão da existência de
outras configurações familiares, oriundas de situações sociais, culturais,
econômicas e religiosas diversas. Então, se compreende que a família é a união
das pessoas na consciência do amor, cuja força reside essencialmente em sua
capacidade de amar e ensinar a amar”.
Embora o Vaticano
já tenha declarado que a teoria de gênero é uma “colonização
ideológica” de grupos poderosos que promove rebeldia, pois
“aniquila a ideia do homem como imagem de Deus”. Mesmo assim, a Arquidiocese de
Belo Horizonte resiste em definir família tradicional apenas como a união entre
homem e mulher.
Em outro trecho, o
livreto traz a declaração explícita: “ponha-se atenção para que, nesse mesmo
horizonte, sejam acompanhadas as pessoas em suas diferentes identidades sexuais
(gays, transexuais, lésbicas, travestis, transgêneros e bissexuais)”.
Apresentado pelo
arcebispo de Belo Horizonte, Monsenhor Walmor Oliveira de Azevedo, todo o
material refere-se ao que seria a motivação final: “proclamar a Palavra de
Deus”. Contudo, não usa em nenhum momento a palavra “arrependimento”, elemento
essencial da pregação dos apóstolos no primeiro século. Com
informações Sensus Fidei
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