APESAR DA PROIBIÇÃO, EVANGÉLICOS RUSSOS AVISAM QUE CONTINUARÃO
EVANGELIZANDO
Presidente Putin
sancionou lei que proíbe a evangelização fora dos templos
por Jarbas
Aragão.
Os evangélicos da
Rússia disseram que estão determinados a pregar o Evangelho e cumprir a Grande
Comissão, mesmo com as novas leis sancionadas pelo presidente Vladimir Putin. A
legislação proíbe
a evangelização fora das igrejas.
O Centro Eslavo
para Lei e Justiça, organização que luta pelos direitos humanos, afirma que
eles encontrarão novas maneiras de realizar o trabalho missionário.
Milhares de igrejas
em toda a Rússia fizeram campanhas de oração e jejum em julho, pedindo a Deus
contra a lei assinada por Putin. A justificativa do governo é que o objetivo de
restringir a propaganda religiosa seria impedir a propagação do terrorismo e do
extremismo, pois se aplica a todas as fés, incluindo o islamismo.
A lei proíbe todas
as atividades evangelísticas fora do espaço de culto. Portanto, cristãos não
podem compartilhar sua fé com os outros livremente, nem mesmo na internet. Quem
desobedecer terá de pagar multas que podem chegar a R$2.500. Se for uma
organização, o pagamento será de até R$ 45 mil. Caso seja estrangeiro, será
deportado.
O Centro Eslavo e
outras organizações similares estão analisando as implicações da lei russa na
violação da liberdade de consciência, bem como as maneiras como missionários
podem continuar trabalhando no país de maneiras legais.
Seu porta-voz
Vladimir Ryakhovsky pediu que os cristãos não “sucumbam ao pânico quando [o
governo] ameaça-los com todo tipo de histórias de terror.”
Líderes
missionários se manifestam
Hannu Haukka,
presidente da Ministério Grande Comissão denuncia que a nova legislação é o
movimento mais restritiva à liberdade religiosa na “história pós-soviética”.
“Esta nova situação
assemelha-se a União Soviética em 1929, quando falar de fé era algo só
permitido dentro da igreja”, explica Haukka. “Em termos práticos, estamos de
volta na mesma situação.”
O pastor Sergey
Rakhuba, presidente da Missão Eurásia, conta que isso gerou preocupação nas
sete denominações autorizadas a funcionar no país. Os evangélicos russos são
menos de um por cento da população. “Não nos impedirão de adorar e
compartilhar nossa fé. A Grande Comissão não vale apenas para os tempos em que
há liberdade”, asseverou.
O presidente da Comissão
Internacional Sobre Liberdade Religiosa, Thomas J. Reese, também criticou a
lei, avisando que ela “tornará mais fácil para as autoridades russas reprimir
as comunidades religiosas, sufocando-as e prendendo pessoas”. Para ele, isso
viola “os direitos humanos e os padrões internacionais de liberdade religiosa.” Com
informações de Christian Post
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