OCIDENTE DEVE SE ACOSTUMAR
COM O TERRORISMO COTIDIANO, ALERTAM ESPECIALISTAS
acreditam que uma
nova guerra é iminente
por Jarbas
Aragão.
Uma das poucas
vozes sensatas a anunciar um prognóstico claro da situação da França é Patrick
Calvar, Chefe do Departamento de Segurança Nacional (DGSI, na sigla original).
Desde o ano passado ele vem fazendo avaliações sombrias sobre o futuro do seu
país por conta do radicalismo islâmico. “Estamos à beira de uma guerra civil”,
afirmou ele em meados de julho à Comissão dos Membros do Parlamento, que fazia
um levantamento dos ataques terroristas de 2015.
Seja pela invasão
da redação da Charlie Hebdo, o atentado no clube noturno
Bataclã – em Paris – ou os atropelamentos
propositais em Nice, o quadro em solo francês aponta para
incapacidade do governo em evitar o pior.
Calvar enviou uma
mensagem à comissão parlamentar encarregada da defesa nacional. “A Europa
corre perigo. O extremismo cresce em todos os cantos… mais um ou dois ataques
terroristas e poderemos nos ver diante de uma guerra civil [contra
muçulmanos]”, diz o comunicado.
A decisão das
autoridades francesas foi surpreendente. Decidiram não mais divulgar
informações sobre a origem dos terroristas, tentando desvincular todos os
ataques de motivações religiosas, sob a justificativa que não desejam fazer
publicidade dos radicais do Estado Islâmico, mesmo que seguidamente eles
assumam a autoria das mortes.
Quadro
semelhante na Alemanha
Ao mesmo tempo, na
Alemanha, que capitaneia a campanha para absorção de refugiados, a imprensa
evita relatar os sucessivos casos de estupros realizados pelos imigrantes.
Segundo reportagem do jornal inglês Daily Mail,
somente na virada do ano foram 1.200 casos de ataques sexuais.
O caso mais
emblemático é o de Selin Gören, 24 anos, a porta-voz nacional do movimento
jovem de esquerda Solid. Ela ajudava refugiados na cidade de Mannheim e foi
abusada sexualmente por três homens. À polícia, mentiu, afirmou que seus
violadores eram alemães, quando na verdade eram imigrantes muçulmanos. Dias
depois, decidiu mudar a versão, justificando que não quis
“incitar mais o ódio e o racismo”.
Willy Wimmer,
ex-secretário de Estado para os assuntos da Defesa da Alemanha e um importante
líder do Partido Democrata Cristão, fez duras críticas as políticas da
chanceler Angela Merkel.
“Nossas fronteiras
estão subprotegidas e não sabemos quantas pessoas entraram no país, nem quantos
terroristas se juntaram a elas… nós vamos para a guerra em todos os
lugares, e enquanto continuarmos com essa política vamos enfrentar uma
verdadeira tragédia mais cedo ou mais tarde”, disse ele em entrevista esta semana.
Para ele, a
situação atual da Europa remete ao período que antecedeu a última guerra
mundial, com a polarização de opiniões e o surgimento de radicais nacionalistas
que desejam expulsar os muçulmanos da nação. “O que ela tem na cabeça para
destruir o nosso país?… Estamos destruindo tudo que foi organizado depois da
Segunda Guerra”, finalizou.
Continente
americano pode ser o próximo
Philip Haney,
ex-analista do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos está
lançando um livro onde denuncia que os governos europeus estão basicamente
dizendo a seus cidadãos que simplesmente se acostumem a ver o terrorismo como
algo cotidiano. A maior prova disso é qeu não fazem nada realmente eficaz para
mudar isso.
“[Os europeus]
estão sendo orientados a não apenas se acostumar com o terrorismo, mas também a
aceitar que seus líderes nunca irão desistir de manter as fronteiras abertas,
não importa o quão ruim fique a situação do terrorismo ou a crise migratória”,
sentencia.
M. Davis, um PhD em
ciências políticas, e autor de “House of War: islamic Jihad Against the World”
[Casa de Guerra: A jihad islâmica conta o mundo], acredita que o Ocidente enfrenta
uma escolha existencial.
“A violência
terrorista já provou ser cíclica, e agora estamos em uma clara ascensão”, disse
Davis. “O terrorismo tornou-se parte da paisagem social, assim como existem em
outras partes do mundo, por exemplo, carteis de drogas nas américas, por
exemplo”, sublinha.
Acredita ainda que
“alguma forma de guerra civil não parece estar muito distante”, insistindo que,
dependendo dos resultados das eleições no final do não, a situação dos Estados
Unidos poderá seguir o mesmo caminho. Com
informações de WND
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