PROPOSTA PARA INTEGRAR
ISLÂMICOS PEDE MESQUITAS NO LUGAR DE IGREJAS NA ALEMANHA
Proposta de
arquiteto reflete o pensamento multiculturalista
por Jarbas
Aragão.
Um conhecido político progressista
Joaquim Reinig apresentou uma proposta polêmica que, segundo ele, irá ajudar a
Alemanha a integrar mais rapidamente os milhares de imigrantes islâmicos que
chegam à Europa todas as semanas. As igrejas cristãs deveriam ser demolidas,
dando espaço para que mesquitas sejam construídas nos mesmos espaços.
Morador da cidade de Hamburgo, Reinig
que fez fama como arquiteto, advoga que apenas a religião poderia alcançar as
pessoas de uma maneira que as autoridades alemãs não conseguem.
Embora o senso comum aponte que isso
iria apenas “perpetuar a forma de vida ancestral” dos islâmicos, a abordagem do
progressista é que isso daria confiança aos novos moradores do país. A
construção de mesquitas com “Um minarete [torre que anuncia a oração] visível
na arquitetura moderna dá uma mensagem aos imigrantes: Não tenham medo de
perder sua identidade na sociedade”.
O discurso de Reinig, pautado pela
ideia de multiculturalismo, é baseado em um relatório de 2013 que ele ajudou a
preparar, que identificava uma “necessidade urgente” para a construção de
mesquitas na região. Segundo o senado de Hamburgo, que também produziu um
assunto sobre o tema, o ideal seria uma “mesquita em cada bairro”. A principal
justificativa para isso é o importante “trabalho comunitário” promovido por
elas.
Reinig, que serviu como consultor
para o Senado de Hamburgo, a necessidade de demolição de igrejas ocorre pela
falta de espaços disponíveis para novos templos religiosos. Um levantamento do
governo indicou que apenas dos 3% dos cristãos (23.000 pessoas) vão às igrejas
na região de Hamburgo, cerca de 50 delas estão fechadas.
Em comparação, a maior parte dos
17.000 muçulmanos de Hamburgo frequentam as mesquitas semanalmente. Questionado
sobre o fato de que as mesquitas por vezes foram identificadas como as
principais fomentadoras de ataques terroristas, o arquiteto explica que em
“comunidades habitadas por muçulmanos não são alvo dos terroristas”.
Enquanto a Igreja Luterana, a maior
do país, faz preparativos para celebrar os 500 anos da Reforma Protestante, o
Ministério da Justiça da Alemanha investiga mais de 180 suspeitos de
terrorismo, a maioria possui alguma ligação com o Estado islâmico. Com
informações de Die Tageszeitung
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