Malafaia
acredita que Doria é mais competente que Bolsonaro para presidência
Pastor afirma que falta ao
deputado “competência administrativa e competência política”
por Tiago
Abreu
O pastor Silas Malafaia, que preside a Igreja Assembleia de Deus Vitória
em Cristo (Advec) comentou o anúncio recente de Jair Bolsonaro, que pretende se
lançar como candidato à presidência da República em 2018 pelo partido que
abraçar sua ideia.
O político, que atualmente faz parte do Partido Social Cristão (PSC),
pretende sair do partido até março de 2018 por não encontrar espaço para ser
candidato à presidência da República.
“Se fizer isso, Bolsonaro não vai dar um tiro no pé. Vai dar um tiro na
cabeça. Mas, pensando bem, é bom para o ser humano lidar com a contrariedade”,
disse Malafaia em entrevista à coluna de Lauro Jardim, do O Globo.
Em seguida, Malafaia criticou os métodos de ação de Jair. “Ele faz tudo
sozinho, precisa se deparar com o contraditório. Se ele não consegue lidar com
coisas pequenas, como dialogar com partido, imagine com as grandes questões”.
Malafaia sabe que Bolsonaro é um político que possui popularidade entre
um segmento de evangélicos fortemente ligados a temas que defende. No entanto,
acredita que João Doria, prefeito de São Paulo pelo Partido da Social
Democracia Brasileira (PSDB) é uma melhor opção na corrida presidencial.
“Um presidente precisa ter três qualidades: competência administrativa,
competência política e integridade. No momento, acho que o Doria é o candidato
que preenche os três requisitos. Ao Bolsonaro, ainda falta competência
administrativa e competência política”, apontou.
Impasse
Bolsonaro enfrenta desafios na sua intenção em ser o chefe do Executivo
nacional em 2019. O político, que se vê num impasse com a direção de seu atual
partido – presidido pelo Pr. Everaldo, candidato derrotado nas urnas em 2014 –
pretende fazer parte de qualquer partido pequeno que o aceite como presidenciável.
Em entrevista à revista Veja, o político chegou a afirmar que acredita mais na sua força nas redes
sociais do que um maior tempo nas propagandas eleitorais
veiculadas na TV aberta.
“Não estou fazendo isso por obsessão, eu entendo que o que acontece
comigo é uma missão de Deus e ponto final. Se for a vontade de Deus, se for a
missão dele, estarei pronto para cumpri-la”, disse.
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