PAPA E LÍDERES RELIGIOSOS
PROMETEM SE OPOR AO TERROR “EM NOME DE DEUS”
Encontro reuniu
representantes do cristianismo, islamismo, judaísmo, budismo, hinduísmo e
outras religiões
por Jarbas
Aragão.
O papa Francisco
fez um pronunciamento na terça-feira (20), prometendo se opor ao terrorismo em
nome de Deus. Acompanhado de outros líderes religiosos mundiais, disseram “Não
à guerra!”. Também fizeram um apelo aos políticos, para que ouçam “o grito
angustiado de tantos inocentes”.
A celebração desse
“Dia Mundial de Oração”, foi realizada na cidade de Assis, Itália, onde viveu
São Francisco, um santo católico considerado símbolo de paz e da natureza, além
de defensor dos pobres.
O pontífice
encerrou uma reunião de três dias, onde reuniu-se com cerca de 500
representantes do cristianismo, islamismo, judaísmo, budismo, hinduísmo e
outras religiões. O tema principal dos debates foi como seus membros poderiam
promover melhor a paz e a reconciliação.
Além de discursar,
Francisco compartilhou refeições com refugiados de guerra. No encerramento, se
juntaram para fazer orações na praça do lado da famosa basílica onde São
Francisco foi sepultado. Segundo foi divulgado, cada um pediu ao seu deus em
favor das vítimas de guerras, incluindo na Síria e no Afeganistão, e os
refugiados que fogem dos conflitos no Oriente Médio e Norte da África.
O papa disse aos
presentes que “Somente a paz é sagrada, e não a guerra”. Enfatizou ainda que a
indiferença ao sofrimento se tornou “uma forma nova e profundamente triste de
paganismo”, onde alguns dão as costas para vítimas de guerra e refugiados com a
mesma facilidade que mudam o canal da TV.
Ecumenismo
Além do líder
máximo dos 1,2 bilhão de católicos do mundo, estavam presentes Justin Welby,
que lidera os 80 milhões de anglicanos no mundo, e o patriarca Bartolomeu,
representando os 300 milhões de cristãos ortodoxos em todo o globo.
Entre os
representantes não cristãos, pelos judeus falou o rabino-chefe de Israel David
Rosen. Diferentes líderes muçulmanos, hindus e budistas, também concordaram com
as falas públicas e reforçaram seu comprometimento em se opor a “qualquer forma
de violência e abuso religiosos que busque justificar a guerra e o terrorismo”.
Esse encontro
apenas reafirma a agenda que
o Vaticano chama de “diálogo inter-religioso”, embora para muitos analistas
seja apenas mais um passo rumo a uma religião única no mundo.
No início deste ano
Francisco gravou um vídeo onde afirmou que “A maioria dos habitantes do planeta
declara-se crente. Isto deveria ser motivo para o diálogo entre as religiões”.
Logo em seguida o material mostrava uma monja budista, um rabino judeu, um sacerdote
católico e um líder muçulmano declarando: “Confio em Buda. Creio em Deus. Creio
em Jesus Cristo. Creio em Deus, Alá”. Com
informaçõesCatholic Herald e Christian Today
0 comentários:
Postar um comentário