MULHER DESEJA CASAR
COM ANIMAL E PROCESSA CRISTÃ QUE NEGOU CERTIDÃO
Jarbas
Aragão
A
tabeliã americana Kim Davis desafiou a decisão da Suprema Corte dos Estados
Unidos e negou-se a emitir licenças de casamento para casais gays. Ela trabalha
no condado de Rowan, em Kentucky, alegou que suas crenças
religiosas justificavam sua recusa. O caso gerou polêmica e ela foi
vítima de ativistas gays, que pediram que ela fosse presa, o que foi prontamente
acatado por um juiz.
Após cinco dias na prisão ela foi solta e voltou ao
trabalho. Como parte do acordo, ela está dispensada de assinar os
documentos para casais gays, alegando convicções religiosas. Também foi
impedida de interferir no trabalho de seus colegas, que podem emitir certidões
a todos os casais elegíveis.
Por
causa de sua postura pública, ela se tornou um símbolo da vitória da liberdade
religiosa sobre a agenda gay. Contudo, não livrou-se de todos os processos.
Elizabeth Ording, 27 anos, está processando Kim Davis, o governador Matt Bevin
e o Advogado-geral do Kentucky Andy Beshear.
No
processo de 56 páginas, ela alega que casar com um animal não é muito diferente
de uma pessoa casar com a outra do mesmo sexo, uma vez que cada deveria possuir
a liberdade de casar com quem ama.
Ording não aceita que o Estado se negue a reconhecer sua união com o animal.
Recentemente,
o advogado Chris Sevier abriu um processo similar contra Davis, por ela ter se
negado a emitir uma licença para que ela
casasse como seu notebook, que está repleto de pornografia.
Na peça
jurídica, ele argumenta que o casamento de um ser humano e um objeto inanimado
tem o mesmo valor que entre pessoas do mesmo sexo. Agora, Davis precisará
provar por que motivos se recusou a emitir a licença a Sevier, já que em tese
não existe uma proibição religiosa para tal. Com informações de Christian Times
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