APÓS MASSACRE, CENTENAS DE
CRISTÃOS BUSCAM REFÚGIO NAS IGREJAS
Situações no Sudão
do Sul é tensa desde sua independência
por Jarbas
Aragão
O país mais recente
a ser reconhecido pela ONU – em 2011, o Sudão do Sul vive uma constante
guerra étnica e religiosa. Nos últimos dias, centenas de cristãos foram
massacrados de maneira brutal, incluindo serem queimados vivos, sufocados e
enforcados.
Nem mesmo crianças
e deficientes físicos foram poupados da onda de violência, que incluiu muitos
relatos de estupro. A maior parte da mídia mostra como um conflito político,
entre o presidente Salva Kiir e o vice, Riek Macha.
Após quase uma
semana de mortes generalizadas, foi declarado um cessar-fogo entre os dois
grupos rivais. Segundo a agência Fides, o total de vítimas ainda é
desconhecido, mas está na casa das centenas.
“A questão
humanitária é a mais urgente, pois falta água potável. Milhares de pessoas se
refugiaram em igrejas e muitas estão abandonando o país em busca de
assistência. A Cruz Vermelha Internacional conseguiu enviar equipes apenas para
os dois principais hospitais da capital”, afirma um dos primeiros relatórios.
A busca pelos
templos se justifica por que em um conflito religioso, os cristãos tentam se
unir para resistir. Além dos soldados que tomaram a capital Juba, há blindados
e helicópteros de combates sendo usados nas patrulhas.
Diversas embaixadas
estão tirando seu pessoal do país. “A fuga dos estrangeiros deve-se à falta de
segurança, em primeiro lugar. Também há falta de comida e de outros bens devido
aos saques ao comércio. É uma situação já vivida em outras regiões do Sudão do
Sul. Os combates têm consequências de longa duração e que atingem profundamente
a população que se encontra privada de assistência”, afirmam as fontes. Com
informações de Christian Headlines
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