MENINA PERDOA PAI QUE
TENTOU MATÁ-LA APÓS SUA CONVERSÃO
“Mesmo que eu
morresse lá, tinha certeza de que iria para junto de Jesus", afirmou.
por Jarbas
Aragão
Seis anos atrás,
uma menina de dez anos se converteu ao cristianismo em Uganda. Ao saber da
notícia, seu pai, que é muçulmano, ficou tão irritado que a trancou em um
quarto escuro por seis meses. Susan iria morrer de fome e sede se o irmão mais
velho, Mbusa, não passasse um pouco de comida e água por uma fresta na porta.
O homem espancou
tanto a filha que a menina perdeu parte dos movimentos da cintura para baixo.
Eventualmente acabou sendo hospitalizada, mas os danos podem ser permanentes.
Confessou acreditar que seu pai iria matá-la.
No momento em que
foi resgatada, em outubro de 2010, Susan não conseguia andar nem conversar. Seu
cabelo preto tinha ficado amarelado e ela pesava apenas 20 quilos. Passou quase
um ano internada em um hospital, onde era visitada regularmente por cristãos
locais. A missão Portas Abertas também entrou em cena, provendo para ela
alimentos, roupas, artigos de higiene pessoal e materiais de leitura.
Apesar de toda a
tortura que sofreu, Susan recusou-se a negar a Cristo: “Não posso deixar Jesus,
decidi não abandoná-lo porque ele me deu a vida eterna e, mesmo que eu morresse
lá, tinha certeza de que iria para junto dele”, afirmou.
Agora com 16 anos,
Susan é incapaz de andar sem a ajuda de muletas, mas mantém o otimismo quanto
ao seu futuro, revelando que espera se tornar médica um dia.
Com o apoio da
missão, passou por uma cirurgia corretiva e fisioterapia, mas perdeu pelo menos
dois anos de estudos. Citando Lucas 23:34, ela afirmou que tomou uma decisão:
“Perdoo meu pai porque ele não sabia o que estava fazendo”. Também diz que tem
um pedido: “Por favor, ore por minha cura, quero andar sem as muletas”.
Apesar da maioria
da população de Uganda ser cristã, cerca de 85%, a minoria muçulmana (11%) vem
se radicalizando. Grupos extremistas como o Al-Shabab intimidam sobretudo
aqueles que vivem no leste do país. Existem numerosos relatos de islâmicos que
sofrem perseguição por terem se convertido. Há casos de pessoas que foram
abandonados por seus familiares ou até mortos. Com
informações Gospel Herald
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